Quase não dá para acreditar. Mas grande parte das aventuras vividas pelo paranaense Marcelo Nascimento da Rocha – ou Victor Hugo, Juliano Silva ou Marcelo Ferrari Contti, outra de suas 16 identidades – é verdadeira, como confirmaram testemunhas e reportagens.
A sua ousadia maior foi ter-se passado por Henrique Constantino, filho do dono da empresa de aviação Gol. A escritora Mariana Caltabiano compilou esse e outros casos de Nascimento durante um ano gravando depoimentos seus na prisão do Centro de Triagem de Curitiba.
O fruto das entrevistas é o livro “Vips – Histórias Reais de um Mentiroso”, em que Nascimento relata, em primeira pessoa, aventuras dignas de um filme. Apesar de ter passado a maior parte de seus 29 anos entre mentiras e vigarices, Nascimento só ficou famoso em 2001.
Naquele ano, fugindo à polícia depois de ter sido preso no Acre transportando drogas no avião que pilotava, ele resolveu se divertir. Passou quatro dias num camarote do Recifolia, o Carnaval fora de época da capital pernambucana. Comeu, bebeu e foi elogiado por famosos e modelos usando o nome de Constantino, filho do dono da Gol. Tirou fotos com a modelo Joana Prado, a Feiticeira, então no auge da fama. Foi apresentado pela directoria do Recifolia a Amaury Jr., o que lhe rendeu uma entrevista para a TV. “Fiquei extremamente impressionado com ele, porque é uma pessoa de alto magnetismo”, contou o apresentador à autora do livro. Amaury até pegou boleia no jacto que o “filho do Constantino” havia emprestado a companhia aérea, e ficou surpreendida quando soube da farsa.
Nascimento foi condenado por cinco crimes: fraude, falsidade ideológica, associação com o tráfico, apropriação e uso indevido de farda e insígnia, no caso deste último pela Justiça Militar. No tempo em que serviu o Exército, fingiu ter uma patente maior e vendeu motos que seriam leiloadas. As vigarices que conta no livro poderiam colocá-lo em mais uma série de inquéritos policiais e desencadear outras sentenças. O vigarista está numa prisão em Avaré, no interior de São Paulo, e ficará preso por mais quatro anos. Isso se não fugir da cadeia, como já fez três vezes, inclusive enquanto Mariana preparava o livro.
A sua ousadia maior foi ter-se passado por Henrique Constantino, filho do dono da empresa de aviação Gol. A escritora Mariana Caltabiano compilou esse e outros casos de Nascimento durante um ano gravando depoimentos seus na prisão do Centro de Triagem de Curitiba.
O fruto das entrevistas é o livro “Vips – Histórias Reais de um Mentiroso”, em que Nascimento relata, em primeira pessoa, aventuras dignas de um filme. Apesar de ter passado a maior parte de seus 29 anos entre mentiras e vigarices, Nascimento só ficou famoso em 2001.
Naquele ano, fugindo à polícia depois de ter sido preso no Acre transportando drogas no avião que pilotava, ele resolveu se divertir. Passou quatro dias num camarote do Recifolia, o Carnaval fora de época da capital pernambucana. Comeu, bebeu e foi elogiado por famosos e modelos usando o nome de Constantino, filho do dono da Gol. Tirou fotos com a modelo Joana Prado, a Feiticeira, então no auge da fama. Foi apresentado pela directoria do Recifolia a Amaury Jr., o que lhe rendeu uma entrevista para a TV. “Fiquei extremamente impressionado com ele, porque é uma pessoa de alto magnetismo”, contou o apresentador à autora do livro. Amaury até pegou boleia no jacto que o “filho do Constantino” havia emprestado a companhia aérea, e ficou surpreendida quando soube da farsa.
Nascimento foi condenado por cinco crimes: fraude, falsidade ideológica, associação com o tráfico, apropriação e uso indevido de farda e insígnia, no caso deste último pela Justiça Militar. No tempo em que serviu o Exército, fingiu ter uma patente maior e vendeu motos que seriam leiloadas. As vigarices que conta no livro poderiam colocá-lo em mais uma série de inquéritos policiais e desencadear outras sentenças. O vigarista está numa prisão em Avaré, no interior de São Paulo, e ficará preso por mais quatro anos. Isso se não fugir da cadeia, como já fez três vezes, inclusive enquanto Mariana preparava o livro.
Frank Abagnale – O Rei dos Golpes Curiosos
onde será que estes pobres coitados estão agora
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